O projeto prevê a destinação de um auxílio financeiro mensal de R$500,00 a crianças e adolescentes em vulnerabilidade social órfãos da Covid-19
O Governo de Sergipe lançará o Cartão Mais Inclusão (CMais) “Sergipe Acolhe”, um programa que vai beneficiar crianças e adolescentes em vulnerabilidade social que acabaram perdendo os pais ou responsáveis durante a pandemia, com um auxílio mensal de R$ 500. O Projeto de Lei será encaminhado para a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nos próximos dias.
“O Projeto de Lei, que cria mais esta modalidade do CMais, já está sendo editado e visa colocar em prática no nosso estado a iniciativa “Nordeste Acolhe”, do Consórcio Nordeste, lançado oficialmente em Natal, e que contou com a presença da vice-governadora Eliane Aquino e da secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social, Lucivanda Nunes”, explicou o governador Belivaldo Chagas.
O CMais Sergipe Acolhe vem somar-se a um conjunto de programas sociais criadas pelo Governo do Estado para ajudar a população em situação de pobreza e extrema pobreza durante a pandemia, como o CMais Permanente e o Emergencial, que estão ajudando cerca de 20 mil famílias mensalmente a garantir comida na mesa.
“Não poderíamos ficar de braços cruzados com esta realidade tão difícil e delicada para as novas gerações. Além de criar outras políticas públicas específicas para este público, vamos ajudar os jovens oriundos de famílias mais vulneráveis, que perderam seus pais por causa da Covid-19, com este auxílio mensal”, destacou Belivaldo.
Nordeste Acolhe
Nesta quarta-feira (25), representando o governador Belivaldo Chagas, a vice-governadora Eliane Aquino participou do lançamento do programa Nordeste Acolhe. A estimativa é de que, no Brasil, aproximadamente 113 mil crianças e adolescentes tenham perdido suas mães, pais ou responsáveis em decorrência da Covid-19, sendo 26,5 mil só no Nordeste.
“Mais que um auxílio financeiro, o programa surge como um importante instrumento para a promoção e garantia de proteção social de crianças e adolescentes que ficaram órfãs em virtude do alarmante número de mortes causadas pela pandemia da Covid no Brasil. Estamos falando não apenas de uma política de transferência de renda, mas, sobretudo, de uma política pública integrada entre a Assistência Social, Saúde e Educação que busca não apenas o amparo financeiro, mas sobretudo ferramentas de estímulo para o desenvolvimento daqueles que se encontram em grave situação de vulnerabilidade e risco social”, ressaltou a vice-governadora Eliane Aquino.