Durante as últimas semanas, os Jogos Olímpicos de Tóquio tem sido um dos assuntos mais comentados ao redor do mundo. As olimpíadas desde sua primeira edição ainda na modernidade, cresceram tanto, ao ponto de se consolidarem como maior evento do planeta e único capaz de reunir delegações de mais de 200 países em uma mesma cidade. Caros leitores, a movimentação é tão forte, que nem mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) consegue agregar tantas nações.

Criados com o objetivo de utilizar o esporte como instrumento para a promoção da paz, respeito e união, o olimpismo coloca o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, promove uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana.

Mas você, meu caro leitor, sabe onde se iniciou essa história?

Para compreender a origem das Olimpíadas, é preciso remontar à tradição olímpica em 776 a.C., ou seja, cerca de 2.500 anos na Grécia Antiga. O evento tinha o objetivo de cultuar os deuses do Olimpo por meio da valorização das aptidões de cada atleta. A competição ganhou um destaque tão grande que os helenos obedeciam ao armistício sagrado, cujo período olímpico, eles abandonavam suas disputas e pelejas para se dedicarem as atividades pacíficas.

Veja bem, esse acordo era algo tão sério que durante a Guerra do Peloponeso – um conflito armado entre Atenas e Esparta – esses históricos rivais deixaram os embates de lado para competir nos Jogos. Também é interessante observar que as competições eram vetadas às mulheres, que não podiam nem mesmo assistir às disputas, com exceção das sacerdotisas de Dêmetra. Contudo, as mulheres tinham um torneio próprio, disputado pouco antes das Olimpíadas, no mesmo estádio de Olímpia, qual era batizado de Heraea, uma homenagem a Hera, a esposa de Zeus.

A tradição das Olimpíadas, entretanto, sofreu um duro golpe com a invasão dos romanos à Grécia, em 456 a.C. O espírito olímpico arrefeceu com o passar do tempo e as competições passaram a ser encaradas como meros combates. Assim, a última Olimpíada da Era Antiga foi realizada em 393 a.C. À frente, o imperador Teodósio I cancelou os Jogos, após proibir a adoração aos

deuses. Terminava ali, um período de competições notáveis da história grega, com 293 edições dos Jogos Olímpicos antigos.

Mais recentemente, no século XIX, o pedagogo e historiador francês Pierre de Coubertin, apaixonado por esporte, enxergava a prática como um elemento central para o caminho da educação. Também conhecido como Barão de Coubertin, inspirado pelo legado histórico da Grécia e por escavações arqueológicas que aconteceram em Olímpia entre 1875 e 1881, fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 23 de junho de 1894, elaborando um plano de desenvolvimento que culminou na realização dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.

De lá para cá, de quatro em quatro anos, ocorre o maior evento esportivo do mundo. Nota-se que a cultura ocidental teve participação dos antigos gregos. O legado deixado por essa civilização ainda hoje ecoa, com influência em setores distintos como a medicina, a geometria, a física, a arquitetura, o teatro, entre outros. IMAG 6 Aos quadriênios, que a tocha seja acesa e que cada delegação compreenda o que dizia o Barão de Coubertin, “O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade”.

 

 

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