Claro que há esperança! Apesar de todos os equívocos de posicionamento no discurso do mais alto magistrado do país, o seu presidente, que estão sob julgamento em uma CPI cujos membros, em sua maioria, não evocam a mínima credibilidade, há sim, boas notícias.

Os dados são da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, uma instituição inatacável, fundada em 1838 e classificada como uma das 20 melhores do mundo. Tem matéria tratando disso no UOL, onde aparecem, em primeiro lugar na compra de vacinas contra a Covid-19: a União Europeia (Um continente), com 1,8 bilhões de doses; em segundo, os Estados Unidos, com 1,2 bilhões; em terceiro, o consórcio da OMS, com 1,1 bilhão; em quarto lugar a União Africana (Outro continente), com 670 milhões e, em quinto, o Brasil, com 578 milhões de doses compradas ou com o negócio já fechado.

Além do destaque na compra de vacinas, outra universidade, a de Oxford, Reino Unido, classificou o Brasil em 4º lugar, considerando agora as doses já aplicadas, perdendo para China, com 724 milhões; Estados Unidos, 302 milhões; Índia, 230 milhões e Brasil, 72 milhões ¬ dados até 09.06.2021, sendo que, hoje, 08.07, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já está com quase 144 milhões de doses distribuídas e mais de 110 milhões aplicadas, ou cerca de 50% da população geral do país.

Aqui o estudo mostra um descompasso entre as doses distribuídas (103 milhões até 09.06) e as efetivamente aplicadas, devido a trâmites confusos de logística nos Estados e municípios, bem como pela estratégia adotada de resguardar a segunda dose.

Os estudiosos debatem, e os políticos exploram, a performance do Brasil na vacinação, levando em conta a dificuldade para atingir, regularmente, 2 milhões de doses aplicadas por dia, coisa que o país já superou, por exemplo, na pandemia de H1N1 quando vacinou em 3 meses 80 milhões de brasileiros. Mesmo nesta pandemia, já ultrapassou os 2 milhões em vários dias. Falta regularidade na distribuição.

De acordo com estudos da UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), alcançando-se 2 milhões de vacinados ao dia, em 1 ano a pandemia estaria superada no Brasil.

Os dados de hoje são ainda melhores, inclusive, com o Brasil ultrapassando a Índia em vacinação proporcional ao número de habitantes.

Ou seja, enquanto a classe política, ordinária que é, porém necessária à democracia, troca socos e pontapés em busca dos holofotes da Vênus Platinada (Globo), abnegados profissionais de saúde, ganhando mal, arriscam a vida diuturnamente para cuidar dos infectados pelo novo coronavírus, que se reinventa a cada semestre; trabalhadores lotam ônibus e metrôs, comércio, indústria, serviços, sobrevivem aos trancos e barrancos; taxas e impostos sobem sem dó nem piedade, sejam municipais, estaduais ou federais e o bom e velho SUS mostra sua cara e seu valor.

Então, claro que há esperanças, sim!

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