A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouve hoje (11) os pais e a avó da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, grávida de quatro meses, que foi atingida por um tiro do tórax, na terça-feira (8), durante um confronto entre policiais militares e suspeitos de tráfico de drogas na comunidade do Lins de Vasconcelos, na zona norte da cidade.

Kathlen chegou a ser levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte, mas não resistiu ao ferimento.

A mãe dela, Jackelline Lopes, o pai, Luciano Gonçalves, e a avó, Sayonara Fátima, chegaram hoje (11) pouco depois das 10h, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, unidade que instaurou inquérito para investigar a morte da designer de interiores. O namorado de Kathlen e pai da criança que ela carregava, Marcelo Ramos, também deve ser ouvido nesta sexta-feira.

Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), já foram ouvidos cinco dos 12 policiais militares que estavam na comunidade e participaram da ação. Os agentes da Delegacia de Homicídios apreenderam as armas usadas no confronto, sendo 10 fuzis calibre 7.62, dois fuzis calibre 5.56 e nove pistolas. A Sepol informou que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que a jovem foi atingida por um tiro de fuzil, que entrou o tórax e não ficou alojado. “As diligências continuam, para esclarecer todos os fatos e identificar de onde partiu o tiro que atingiu a jovem”, completou a Polícia Civil.

PM

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, em paralelo às investigações da Polícia Civil, “a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) instaurou um procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias do fato”. Ainda conforme a secretaria, as armas utilizadas pela equipe foram levadas à delegacia e os policiais militares envolvidos na ação já  estão afastados do serviço nas ruas.

MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) faz uma apuração própria do caso. A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro instaurou Procedimento Investigatório Criminal para investigar, de forma independente, os fatos que causaram a morte de Kathlen Romeu.

Além disso, o Ministério Público apura se houve crime militar. “A Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar do MPRJ informou que também instaurou procedimento  para apurar eventual crime militar relacionado ao caso. A promotoria informou ainda ter acionado a Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro requisitando a instauração de Inquérito Policial Militar.”

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Em debate na CMA, Lúcio Flávio se posiciona contra a criação de Loterias Municipais

    Durante a 32ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Aracaju, [...]

  • Secretaria de Desenvolvimento Econômico participa da inauguração da Tahto Aracaju gerando mais de mil empregos

    A capital sergipana deu mais um passo importante rumo ao [...]

  • Encontro entre governadora em exercício e prefeita de Aracaju reforça representatividade feminina na política sergipana

    A governadora de Sergipe em exercício, Iolanda Guimarães, reuniu-se nesta [...]

  • Com foco na unidade, Emília Corrêa alinha comunicação e entrega manual inédito à equipe

    A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, se reuniu nesta quinta-feira, [...]

  • CNU 2: saiba quais são os órgãos federais participantes da nova edição

    As 3.352 novas vagas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado [...]