
Por Juliana Paixão
O ‘garoto da capa’ do Olho Vivo desta semana é o nosso editor Fredson Navarro que comemorou aniversário no fim de semana e agora recebe uma justa homenagem do Cinform e eu sinto muito orgulho em ter o desafio de entrevistá-lo afinal nos conhecemos no Cinform e nossa relação de amizade se fortalece a cada dia. É muito respeito, admiração e amor envolvido.
Fredson Navarro nasceu em Itaberaba, na Bahia, no início dos anos 80, justamente quando começou o movimento do Axé Music que ganhou o país. Faz todo o sentido porque o aniversariante do dia primeiro de maio (Dia do Trabalho), tem forte influência da música baiana em sua vida. Ele é sinônimo de festa e alto astral. É também amante da cultura, arte e comunicação.
Navarro chegou em Aracaju em 2001 e logo se encantou pela cidade, cursou jornalismo, se formou em 2005 e começou a carreira em 2004 na TV Sergipe como estagiário do Emsergipe.com. Passou pelo G1, Uol, Bol, Mix FM e Revista Teor.
Em 2016 recebeu o título de Cidadão Aracajuano e no ano seguinte criou a Navarro Comunicação e começou a atuar também como assessor de imprensa.
Atualmente atua na TV Atalaia, Cinform, A Folha Hoje e assessora a Fanese, Lima Turismo Vai Voando, Teo Santana Produções, Abrasel e Gusttavinho Sobral.
Já assessorou dezenas de artistas e empresas entre eles: Secretaria do Turismo de Aracaju, Câmara Municipal de Aracaju e Boa Luz.
Faz parte da diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe e da Abrajet – Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo.
A solidariedade é muito forte na vida do jornalista que faz um trabalho voluntário no GACC e Externato São Francisco de Assis.
Muito querido, Navarro recebeu muito carinho dos familiares, amigos, colegas de profissão através das redes sociais. Ele é o nosso entrevistado especial desta edição. Confira na íntegra:
-Como foi comemorar o aniversário mais uma vez durante a pandemia?
Foi desafiador. Mas temos que comemorar sim. Celebrar a vida é uma benção. Eu sou muito grato a Deus por essa oportunidade. Entro no novo ciclo cheio de esperança de dias melhores. Não é possível fazer festa agora mas uma reunião pequena é muito bem vinda. Escolhi Turma do Chaves para fazer uma homenagem e manter essa essência da alegria e ingenuidade. Agradeço também todas as manifestações de carinho que recebi através de ligações e redes sociais.
-Você esta em Aracaju há 20 anos, como veio parar aqui?
Estive em Aracaju pela primeira vez em 1997, retornei em 1999 para passear e me encantei pela cidade. Em 2000 fiz vestibular e comecei a cursar Jornalismo em 2001. Amo Aracaju e aqui eu me sinto em casa. Não sou mais um forasteiro e há cinco anos sou um cidadão aracajuano legítimo com direito a título rs.
-Por que escolheu cursar jornalismo?
Acho que não escolhi o jornalismo. O jornalismo me escolheu e nunca me vi em outro caminho. Nasci com esse dom e busquei a qualificação na academia. Aos 9 anos de idade eu já fazia um jornalzinho da rua que eu morava. Escrevia com uma máquina de datilografar e tinha o maior prazer eu usar o dinheiro da minha mesada para xerocar o jornal e entregar aos vizinhos. Era maravilhoso receber o feedback deles e desde aquela época eu percebi que todos queriam aparecer e ser notícia.
– A redação é a sua praia?
Com certeza. Já fiz de tudo no jornalismo mas o trabalho diário em busca da apuração das notícias que estão ocorrendo é desafiador e instingante demais. A missão de levar ao conhecimento público os fatos que estão acontecendo, com muita responsabilidade e ética, é fascinante.
– Quais foram as entrevistas que mais marcaram?
Foram muitas mas posso destacar Dedé Santana, Vera Fischer, Luiz Caldas, Claudia Raia, Marieta Severo, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Netinho, Bibi Ferreira, Roberto Carlos e Elba Ramalho.
-E quais assessorados foram os mais especiais?
Muitos especiais como Joanna, Luiza Possi, Maitê Proença, Gal Costa, Márcia Freire, Padre Fábio de Melo, Padre Alessandro Campos, Marlene Mattos, Marina Elali, Stepan Nercessian, Jorge Vercilo, Netinho, Vanessa da Mata e Renato Piaba.
-Quais são seus planos para o futuro?
Quero lançar livros e continuar focado no jornalismo que passa por uma grande transformação desde o início da pandemia e é necessário estar atento as mudanças e acompanhar as novas tendências…