Trata-se da máscara Spirandi, um sistema criado por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para auxiliar no tratamento de pessoas com quadro leve ou moderado de falta de ar

Um novo sistema de Ventilação Não Invasiva (VNI) está auxiliando no tratamento de pacientes com Covid-19, internados nas Alas 200 e 500 do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho e evitando a evolução dos mesmos para intubação. Trata-se da máscara Spirandi, um sistema criado por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para auxiliar no tratamento de pessoas com quadro leve ou moderado de falta de ar. De acordo com a referência técnica em fisioterapia do hospital, Márcio José Araújo, a melhora clínica do paciente é visível.

“Estamos trabalhando para evitar ao máximo a evolução dos pacientes para intubação. Recebemos muitos equipamentos como máscaras, respiradores de transporte, aparelho de ventilação não invasiva, além do Spirandi que é uma máscara que acopla no paciente e tem uma válvula de pipe que é a pressão positiva no final da expiração associada ao oxigênio. É um equipamento novo que estamos testando nos pacientes e os resultados estão sendo bem significativos. Os pacientes relatam uma melhora do conforto respiratório e aumento da saturação”, explicou o RT da fisioterapia.

Os pacientes que estão recebendo esses cuidados da fisioterapia são os que estão em tratamento contra o coronavírus, mas os planos, segundo Márcio Araújo é estender para outras patologias. “Hoje o que a gente está trabalhando é o paciente com Covid, para evitar que eles evoluam para intubação, mas futuramente vamos estender para outras patologias. A gente vai continuar usando esse material que graças a Deus foi uma aquisição e tem uma quantidade boa de interface, máscara, Spirandi, aparelhos de ventilação e recursos que antes a gente tinha carência e hoje temos em quantidade suficiente”, explicou.

Um trabalho gratificante para a equipe e que gera grandes benefícios para o paciente. “Isso é gratificante pra gente em termos de hospital, a gente estava num ponto que poderia faltar aparelho de ventilação mecânica invasiva e hoje estamos conseguindo segurar esse paciente fora do tubo, oferecer uma melhor sobrevida do paciente, melhorar a capacidade pulmonar, reduzir gastos, além da melhora clínica visível do paciente”, pontuou Márcio José Araújo.

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