Uma mulher conhecida, professora de uma instituição federal de ensino, sempre repete para sua filha, de 10 anos: “A mulher pode fazer tudo que o homem faz, e ainda concebe filhos, coisa que o homem não consegue fazer”.

Ela está correta, porque ainda não se se viu um homem parir, mesmo com todas as evoluções tecnológica e científica que permitiram belos transgêneros.

Quem assistir à série da Netflix “O levante da Páscoa”, movimento revolucionário em Dublin, lá pelos idos de 1925, vai verificar, certamente impressionado, o papel das mulheres da Irlanda na luta pela independência da Inglaterra, não só enfrentando a forca ou fuzilamento em papéis estratégicos de alto risco, como também pegando em armas e indo para os sangrentos conflitos cara a cara com tropas inglesas.

Isto demonstra que a mulher é poderosa por si, sem necessidade de qualquer movimento extra para que ela se autodetermine como igual ao homem, porque isso ela já é, de sobra.

O famoso IRA, que conclamava uma república livre, há praticamente 100 anos, deixa evidente que a mulher conquista seu legítimo espaço na sociedade num mecanismo de evolução histórica, pois foram protagonistas, ao lado dos líderes, já naqueles anos, quando não se falava de movimentos de empoderamento feminino, um neologismo que se apodera de fatos naturais do processo social para aclamá-los como conquistas pontuais.

A mulher é grandiosamente feminina. Ela é forte ou meiga; equilibrada ou explosiva; tímida ou atirada; gata ou tigresa; burra ou intelectual; tudo no momento certo e com a pessoa certa. Bem-aventurado é o homem que encontra uma mulher para entregar o seu coração e a sua vida, porque uma mulher sozinha vive bem melhor do que um homem só.

Homens covardes e desequilibrados que se tornam violentos com mulheres, estes devem ser julgados com imparcialidade e com os rigores da Lei, assim que comprovada a culpa. É um capítulo negro que será tratado em outro editorial.

O velho Sinhô Caetano, lá pelos idos 1965, costumava falar, aconselhando suas filhas, sobrinhas ou qualquer menina-moça: “O melhor noivo que uma moça pode encontrar, é um anel de formatura no dedo”.

Isso numa época em que o sonho das moças era casar, simplesmente, para não ficar falada como “moça-véia”. Ali, seu Caetano já ensinava a importância de as moças estudarem, quando fazia pouco tempo que as meninas iam à escola.

É um absurdo que alguém ainda fale de sexo frágil, faz lembrar aqueles versos do compositor “Sinhô” (José Barbosa da Silva), que nasceu em 1888, no Rio de Janeiro.

Gosto que me enrosco de ouvir dizer Que a parte mais fraca é a mulher Mas o homem, com toda a fortaleza Desce da nobreza e faz o que ela quer

Feliz Dia Internacional da Mulher, para todas as poderosas mulheres do mundo!

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