A redução foi observada em comparativo entre o ano passado e 2019
Os roubos aos ônibus do transporte coletivo que circulam na capital e na Região Metropolitana tiveram redução de 62,38% na comparação entre os anos de 2019 e de 2020. Os dados foram levantados pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) e representam o comprometimento da Secretaria da Segurança Pública na redução dos índices de criminalidade em Sergipe.
De acordo com os dados do Setransp, enquanto que no ano de 2019 foram registrados 303 casos de roubos nos ônibus de Aracaju e Região Metropolitana – Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros -, no ano seguinte, 2020, ocorreram 114 investidas criminosas contra o transporte coletivo. Os dados demonstram a redução de quase 63% na incidência de roubos aos ônibus na Grande Aracaju.
A redução é ainda mais evidente na análise entre a quantidade de ocorrências registradas no ano de 2016 com o total de casos que aconteceram em 2020. Em 2016, foram 1.628 roubos a ônibus na capital e na Região Metropolitana. No comparativo com o ano passado – com 114 casos -, o levantamento aponta para uma retração de 81,39% nas investidas criminosas contra o transporte coletivo metropolitano.
O secretário da segurança pública, João Eloy de Menezes, enfatizou que a redução na incidência dos roubos no transporte coletivo da capital e da Grande Aracaju é fruto do planejamento estratégico adotado pela SSP junto às Polícias Militar e Civil, com o apoio do próprio Setransp.
“Estamos constantemente avaliando a mancha criminal em todo o estado. Na capital e na Região Metropolitana um dos nossos pilares do combate à criminalidade é a redução dos roubos no transporte coletivo. Assim, constantemente nos reunimos e traçamos ações operacionais para que a população sergipana se sinta segura”, afirmou.
João Eloy ressaltou também que o esforço das empresas na implementação das orientações fornecidas pela SSP também foi um fator primordial para a retração na incidência de investidas criminosas contra os coletivos. “Pedimos que fossem ampliadas as câmeras e que as imagens tivessem melhorias na resolução. E reforçamos que, quanto mais rápido esse conteúdo chega até nós, mais rápido é a resposta das polícias”, pontuou.