Nesta quarta-feira, 23, a partir das 18h, o Museu da Gente Sergipana será palco do lançamento de dois livros publicados pela Editora do Diário Oficial de Sergipe – Edise – que tratam sobre a cultura escolar de décadas passadas: “Internar para educar: colégios-internatos no Brasil (1840-1950)” e “Casa de Meninas: práticas educativas no Orfanato de São Cristóvão e na Escola da Imaculada Conceição”.

Tendo como alicerce a tese de doutorado do professor Joaquim Tavares da Conceição, defendida na Universidade Federal da Bahia, “Internar para educar” traz à tona a discussão sobre os internatos do Brasil e de Sergipe, abordando as práticas educativas e culturais utilizadas nessas instituições no período de 1840 a 1950.

De alto custo, os internatos eram as alternativas favoritas da elite brasileira para a educação formal, visto que a pedagogia de ensino dessas instituições era vista como capaz de preparar integralmente os jovens herdeiros. No livro, os leitores percebem isto claramente tendo como exemplo os casos do Colégio Nossa Senhora de Lourdes e do Colégio Tobias Barreto, ambos de Sergipe.

RELIGIOSIDADE MÁXIMA

Livro aborda os internatos sergipanos Colégio Nossa Senhora de Lourdes e do Colégio Tobias Barreto

Outro livro a ser lançado hoje pela Edise, “Casa de Meninas” – de autoria da doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, Josineide Siqueira de Santana – tem como base os relatos de ex-alunas, ex-diretoras e ex-professoras do antigo Orfanato de São Cristóvão e da Escola Imaculada Conceição, que tiveram uma cultura escolar extremamente religiosa.

De acordo com Josineide, mais de 10 pessoas foram entrevistadas para construir o livro, sendo que: “muitas tiveram dificuldade para relatar suas histórias, não por sentirem vergonha por terem passado pelo local, mas pelas lembranças da forma que chegaram àquele ambiente”, afirma.

“Casa de Meninas” expõe as técnicas usadas para educação feminina no campo dos orfanatos, entre 1922, ano da chegada das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus a Sergipe, e 1969, ano em que o Orfanato de São Cristóvão alterou de nome e passou a se intitulado “Lar da Imaculada Conceição”.

 

 

 

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