O laboratório analisou amostras que foram direcionadas ao instituto para a identificação do material encaminhado pela Organização das Nações Unidas

O laboratório de química forense do Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) alcançou um excelente resultado em um primeiro exercício internacional, feito pelo escritório Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, o  United Nations Office on Drugs and Crime (Unodc). O órgão da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) identificou seis das sete amostras enviadas pela unidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). 

A Organização das Nações Unidas (ONU) enviou amostras para os laboratórios sem informar qual era a substância. Apenas havia uma lista com mais de 50 substâncias que poderiam ser encontradas no material encaminhado à instituição. O exercício, que faz parte do Programa de Proficiência do Unodc, analisa, principalmente, a capacidade de detecção de diferentes tipos de drogas pelos laboratórios.

O IAPF foi selecionado para a prova e os peritos, com as técnicas e métodos disponíveis na instituição, conseguiram identificar seis das sete amostras encaminhadas pelo Unodc. No tocante às drogas brutas, todas foram identificadas. A avaliação realizada pela ONU consiste na verificação das amostras brutas enviadas, que continham drogas, medicamentos e adulterantes.

O perito criminal Nailson Correia destacou que o êxito no processo de identificação das substâncias demonstra o preparo da perícia sergipana na atuação investigativa de substâncias que podem ter sido utilizadas em um crime, por exemplo. Nailson Correia também ressaltou a colaboração dos peritos da toxicologia do IAPF, que contribuíram nas análises do material encaminhado pela unidade vinculada à ONU.

“Em uma laboratório de química forense, a garantia da qualidade é sempre alcançada tendo um total e absoluto controle sobre todas as etapas do processo analítico. A confiabilidade do resultado desses exames de laboratório pode ser creditada, em grande parte, ao processo de evolução e capacitação dos profissionais, e também nas tecnologias, como a atualização dos métodos, elevando o grau de exatidão e produtividade.

Nailson Correia enfatizou que o reconhecimento pela ONU é fundamental para que o trabalho pericial do estado continue avançando e contribuindo para a Segurança Pública de Sergipe. “O reconhecimento de um órgão internacional é extremamente importante não só para o laboratório de química, que passa a ser visualizado internacionalmente, mas também para o estado, que mostra que tem profissionais capacitados a nível internacional. Sem dúvida, é mais uma etapa de fortalecimento da perícia criminal no estado”, pontuou. 

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