Com dinheiro público, deputada paulista utiliza assessores para criar perfis e fake news

Edvar Freire Caetano – CinformOnline

Em tempos de “gabinetes de ódio”, a deputada, que migrou da sombra de Bolsonaro para se tornar sua principal perseguidora, ordena seus assessores de comunicação, Carolina Masselino e Cristiano Belchior a “criarem pelo menos 30 perfis falsos” para perseguição à deputada Beatriz Kices (PSL).

A televisão, Jornal da Record, expôs uma verdadeira bomba, demonstrando que a deputada Joice montou estrutura no gabinete da Câmara, para se defender e atacar adversários, utilizando métodos que ela condena, fortemente nas entrevistas.  

A parlamentar, conforme diálogos exibidos no canal de TV, exerce verdadeira pressão psicológica nos assessores, para que se dediquem exclusivamente ao acompanhamento das redes e criem até perfis falsos para ataques contra duas deputadas. Irritada com a suposta lentidão da equipe, ela orienta: “A gente precisa criar hashtags ‘Beatriz a Sórdida’, ‘Biasórdida’, ‘BiaKicisórdida’, alguma coisa assim”

Falando com outro assessor, Carolina fala da pressão que recebe e que ele “tem que resolver o problema dos chips” [criação dos CPFs], ao que o interlocutor, assustado, responde: “isso é milícia, acho que ela não entende”. Carolina ainda considera: “Se a gente criar vários CPFs, a gente consegue gerar vários perfis, ou será que eles derrubam”? “Cada um site que gera CPFs, que não são reais, mas que dá para usar… esse site gera CPF válido e a gente pode cadastrar os chips com esses CPFs”.

Em outro momento, o assessor Cristiano fala: “Ou faremos o que ela quer ou estamos fora, foi o que ela me falou… Quem não fizer o que ela manda está fora, botem pra quebrar, 10 postagem cada”.

Referindo-se a outra desafeta, desta feita à deputada Carla Zambelli, a deputada Joice cobra da assessora, com palavras agressivas: “A especialista em comunicação sou eu, não você, faça o que eu estou mandando. Tem que colocar pelo menos 30 perfis, vamos pra cima dela”.

É um tempo sombrio, em que políticos acusam os adversários de praticarem as aleivosias que são praticadas pelos acusadores. Isso é uma orientação que está na cartilha de regimes autoritários, sejam de direita ou de esquerda. Foi utilizada por Stalin e por Hitler; por Mussolini e por Mao Tsé-Tung , tempos difíceis.

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