Aumenta busca e opções de hospedagem para cães

O mercado de produtos e serviços destinados aos animais tem crescido cada vez mais no Brasil e, assim como para os humanos, hoje já existem hotéis especializados na hospedagem de cães e gatos e pet sisters – pessoas que atuam como babás dos pets e os recebem em suas casas.

A estudante universitária Ariany Graciano desde criança amava todos os tipos de animais, mas desde que veio morar em Aracaju não podia criar nenhum. Foi aí que ela conheceu uma plataforma que junta pessoas que precisam deixar os seus animais com alguém e pessoas que podem recebê-los. Trabalhando com isso a quase um ano, ela já possui clientes fiéis e mais experiência ao lidar com os animais.

“Quando eu descobri a plataforma, através das redes sociais, de imediato eu fiz o meu cadastro. Não era nem pelo dinheiro que eu iria ganhar, foi porque eu vi fotos de cães pequenos que eu poderia hospedar e cuidar deles. Daí eu pensei ‘agora eu vou poder cuidar de cães de todas as raças’, daí eu me inscrevi só para poder ficar com eles”, lembra.

Ariany Graciano, dog sister

Por ainda morar com os pais e ter outra ocupação, Ariany não vê na hospedagem de cães sua fonte principal de renda. Segundo ela, o fato do aplicativo ainda ser pouco conhecido em Aracaju impacta na procura por esse tipo de hospedagem. “Como o aplicativo aqui em Aracaju é muito recente e pouco conhecido, a demanda não é muito grande como em outras cidades do sudeste do país. Hoje, mesmo trabalhando na minha área, eu continuo com o aplicativo porque é uma renda extra muito boa e que serve para emergências ou situações difíceis que a pessoa estiver passando”, comenta.

Tranquilidade para os donos

Deixar o seu animal com alguém estranho nunca é fácil para os donos. Mineiro, o biomédico Silas Amâncio prefere deixar a sua cadelinha Olivia com um desses anfitriões por considerar esse tipo de serviço algo mais pessoal do que os hotelzinhos que já tomam conta da cidade.

“Sou de Minas Gerais e sempre recorro ao aplicativo quando preciso viajar seja por alguns dias ou nas férias. Como a Olívia é bem medrosinha, eu sempre procuro um anfitrião que seja paciente, principalmente nos primeiros dias. A saudade dela diminui um pouco porque eles sempre enviam fotos e vídeos dela”, comenta.

Silas Amâncio utiliza o aplicativo quando precisa viajar

Segundo Ariany, existem muitas diferenças entre os cães que ela recebe, alguns são mais brincalhões e se acostumam rápido com a mudança de ambiente, enquanto outros são mais medrosos e ficam se escondendo pela casa, pelo menos nos primeiros dias.

“Tem alguns cães que são mais dados. Eles não estranham o local, parece que já vieram aqui várias vezes. Já outros ficam mais quietinhos nos primeiros dias, ficam embaixo da cama. Mas, normalmente, em até dois dias eles já se adaptam ao local”, comenta.

No entanto, informar os anfitriões sobre a rotina e os hábitos dos animais é muito importante. É com base nessas informações que os anfitriões poderão recepcionar os cães da maneira mais adequada e sem causar estresse nas rotinas e hábitos deles, como horário e tempo de caminhada, ou o que ele costuma comer.

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