Presidente postou em rede social sua preocupação com o tema

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta segunda-feira (04), em sua conta pessoal no Twitter, que há “fortes” indícios de que recursos públicos destinados à educação são usados para objetivos que não interessam ao país. Bolsonaro disse que sua equipe anunciará medidas para solucionar o problema nos próximos dias.

“O Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB [Produto Interno Bruto]  do que a média de países desenvolvidos. Em 2003, o MEC [Ministério da Educação] gastava cerca de R$  30 bilhões em educação e em 2016, gastando quatro vezes mais, chegando a cerca de R$ 130 bilhões, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa)”, lamentou Bolsonaro.

Há quase um mês, o governo anunciou o início da operação Lava-Jato da Educação para investigar possíveis desvios como favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais.

“Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União, criaram a Lava-Jato da Educação”, afirmou o presidente.

Bolsonaro admitiu que a tentativa de alguns segmentos em manter estas práticas pode resultar em greves e movimentos coordenados, prejudicando a população de forma geral.

Na primeira quinzena de fevereiro, o Ministério da Educação firmou acordo com o Ministério da Justiça para investigar estes indícios de corrupção e desvios na pasta e suas autarquias nas gestões anteriores. Bolsonaro acrescentou que a Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) também farão parte da iniciativa.

Alerta

Em nova posta no Twitter, Bolsonaro advertiu sobre a maniputação existente nas ideologias.

“A agenda globalista mira a divisão de classes. Pessoas divididas e sem valores são facilmente manipuladas. Mudar as diretrizes “educacionais” implementadas ao longo de décadas é uma de nossas metas para impedir o avanço da fábrica de militantes políticos para formarmos cidadãos”, afirmou o presidente.

Fonte: Agência Brasil

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Cerca de 11,8 milhões de pessoas vivem em áreas de conservação no país

    Cerca de 11,8 milhões de pessoas vivem em áreas de [...]

  • Correios atendem quem deseja aderir ao acordo de ressarcimento de descontos indevidos

    Aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos realizados por entidades [...]

  • Mais de 30 contribuintes contemplados no Nota da Gente ainda não resgataram seus prêmios

    Dentre os contribuintes premiados no sorteio n.º 35 do programa [...]

  • Prefeita Emília sanciona reforma da previdência de Aracaju e nomeia novos conselheiros do AjuPrev

    Em um momento considerado histórico para o funcionalismo público municipal [...]

  • Com IPI zerado, carro sustentável terá selo identificador fixado pelo fabricante

    As indústrias de veículos automotores e a rede de concessionárias, [...]