Uma moradora morreu atingida por uma bala perdida dentro de casa e dois policiais militares do Grupamento de Intervenção Tática da Polícia Militar ficaram feridos num tiroteio ocorrido na tarde deste domingo (3), no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. No tiroteio, Ana Paula Vieira de Souza, 54 anos, conhecida como Ana do pula-pula, foi baleada na barriga dentro de casa. Ela foi levada às pressas para o Posto de Assistência Médica de Del Castilho, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Ela é conhecida na comunidade por contratar em dias de festa camas elásticas para a criançada brincar.

Na troca de tiros, também foi atingido o mototaxista Leonidas Anacleto, levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas. Os policiais lotados na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) ficaram feridos no tiroteio. O soldado Felipe foi atingido na coxa e o soldado Brasileiro, no pé e na panturilha. Os militares também foram levados para o Getúlio Vargas.

Pelas redes sociais, os moradores do Complexo do Alemão informam que tudo começou quando os militares foram à comunidade impedir a realização de um baile funk e que o tiroteio que se seguiu durou 4 horas, em quatro comunidades do Alemão. Dois carros blindados foram usados na ação.

Versão da PM

A PM informou, em nota, que policiais da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) Alemão tentavam abordar dois ocupantes de uma motocicleta nas proximidades da base da Rua Canitar, quando o piloto atirou a motocicleta contra os policiais. Um dos militares sofreu ferimentos no ombro. Os dois criminosos foram presos e tiveram uma mochila com carregadores, munições de fuzil e pistolas e um caderno com anotações do tráfico de drogas apreendida.

A nota diz, ainda, que outras equipes foram acionadas para prestar socorro ao policial e acabaram atacadas por criminosos armados. Para a passagem do veículo blindado, foi necessária a remoção de barricadas colocadas recentemente na região. Nesse período, dois policiais foram feridos nas pernas. Os três militares foram socorridos para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e não correm risco de morte.

A PM informa “que não havia operação policial no momento e os criminosos iniciaram os ataques após uma abordagem de rotina”.

Fonte: Agência Brasil

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