A Petrobras, em continuidade ao comunicado ao mercado divulgado em 30 de outubro de 2018, informou que iniciou o processo de hibernação da fábrica de fertilizantes em Sergipe (Fafen-SE) e que segue com o processo licitatório para arrendamento desta unidade, aguardando propostas dos potenciais interessados.

Para mitigar o impacto social na região de Laranjeiras (SE), a Petrobras está desenvolvendo um plano de projetos sociais em associação com instituições de ensino, com investimentos previstos no valor de R$ 26 milhões para o período de 2019 a 2022, dispêndios que equivalem a mais de duas vezes a estimativa da arrecadação anual de impostos (ISS e ICMS) originada pelas operações da Fafen-SE para o município de Laranjeiras.

Em relação à fábrica de fertilizantes na Bahia (Fafen-BA), permanece a intenção de sua hibernação e também do processo licitatório de arrendamento. No entanto, a companhia foi intimada, ontem, de decisão liminar em ação proposta pelo SINPEQ, suspendendo a sua hibernação, e tomará as medidas judiciais cabíveis para reverter esta decisão.

Hibernação

Em 2017, a Petrobras, coerente com sua estratégia de gestão de portfólio, decidiu pela saída do negócio de fertilizantes em função da persistência de significativos prejuízos e consequente destruição de valor decorrente da operação desses ativos. Nesse contexto, cancelou um projeto, paralisou a construção de outro e está negociando sua venda, iniciou o processo de desinvestimento da Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA) e optou pela hibernação das fábricas Fafen-BA e Fafen-SE, para as quais não houve manifestação de interesse por parte de potenciais compradores, conforme anunciado em 20/03/2018 e alinhado ao Plano de Negócios e Gestão 2019-2023 e ao objetivo de maximização de valor para seus acionistas, o que inclui sua controladora, a sociedade brasileira.

A companhia ofereceu aos empregados lotados na Fafen-SE oportunidades de movimentação interna que conciliem perfis e perspectivas pessoais com as necessidades da empresa. Um efetivo mínimo permanecerá em rotina operacional com o objetivo de garantir a integridade e a segurança das instalações.

Desde março de 2018, a Petrobras vem tratando da hibernação com autoridades e entidades representativas, de forma que potenciais efeitos negativos sobre as economias da Bahia e Sergipe sejam minimizados.

Assim, atualmente, mais de 80% do mercado de ureia, principal produto do segmento de nitrogenados, já é atendido por importações. Com respeito ao mercado de amônia, em que a Petrobras responde por 30% da oferta, a companhia está investindo em infraestrutura de logística no porto de Aratu (BA) para viabilizar o atendimento de clientes localizados no Polo de Camaçari e no curto prazo continuará a satisfazer a demanda através venda de seus estoques remanescentes.

Finalmente, a Petrobras negociará uma opção para o cliente de CO2, fabricante de bicarbonato de sódio grau de hemodiálise para assegurar o fornecimento de matéria prima durante um período de transição, o que inclusive poderá envolver gastos para a companhia até o limite de R$ 9 milhões.

Fonte: Petrobras

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