Mesmo com recusa da Comissão, presidente ainda está na corda bamba

No mês passado, o presidente Michel Temer foi personagem de um dos maiores escândalos políticos que a sociedade brasileira viu, leu e ouviu nos últimos tempos.

Temer, o presidente que substituiu Dilma Rousseff após a gestora do Governo Federal sofrer um impeachment no ano passado, foi exposto a todo o país como mais um na bola de neve da corrupção, esta passiva por sinal.

Vem entender: Temer foi acusado, por Joesley Batista, de pedir propina para silenciar o ex-deputado federal Eduardo Cunha, que está preso. Após grande rebuliço, a população passou a se mobilizar e os deputados e senadores também, com o intuito de julgar o presidente e decidir se ele deveria ser afastado ou não.

SER OU NÃO SER RÉU
Em uma das semanas mais importantes para a política brasileira, a Comissão de Constituição e Justiça – CCJ – da Câmara aprovou na última quinta-feira, 13, o parecer no qual explana a rejeição da denúncia contra Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.

Mas é importante frisar que o processo não foi finalizado e o resultado final será decidido pelo plenário da Câmara, que é responsável por autorizar o Supremo Tribunal Federal – STF – a processar, em âmbito criminal, o presidente.

Agora os brasileiros terão que esperar, pois a votação no plenário foi marcada para o dia 2 de agosto e, para que toda essa situação siga ao Supremo, 342 deputados, dos 513 deputados, devem votar pelo parecer.

Contudo, Temer pode deixar de ser réu, pois o processo chegando no STF, a autarquia pode simplesmente rejeitar o recebimento da denúncia e os 11 ministros do STF devem definir se a Corte acolhe a denúncia e abre uma ação penal ou arquiva o caso. Caso vire réu, Temer se afastará do mandato por até 180 dias e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, terá que assumir interinamente a presidência brasileira.

 

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